Veritas est

O PENSAR O pensar é a essência do mundo. O pensar é a essência do homem. É o pensamento que nos distingue dos animais irracionais. A Gnosiologia ou a Epistemologia é a ciência do conhecimento. Busca conhecer a essência, natureza, origem da ação cognitiva, do ato de conhecer. O pensamento é: total (abrange a totalidade da realidade), absoluto (independente de ações externas a ele), completo (se basta a si mesmo), abrangente (alcança todas as realidades). O objetivo do pensamento é captar a realidade. E realidade é conhecida pelo pensamento, ou seja, o pensamento capta a realidade (ou em si ou para mim) e sofre a transformação no próprio ato de pensar.  Hoje não se estimula mais o pensar. As pessoas não pensam mais. Tudo já vem pronto, preparado para economizar tempo e trabalho. Pensando cada vez menos, conhecendo cada vez menos, o homem se torna, cada vez menos, diretor d...

APOCALIPSE PASSO A PASSO: A REVELAÇÃO APOCALIPSE 1:1-3 INTRODUÇÃO O apocalipse tem sido apontado como o livro mais difícil da Bíblia. Calvino se recusou a escrever um comentário sobre ele. Lutero evitou os seus ensinamentos por muitos anos. A despeito das suas dificuldades, esse livro tal qual como um imã, atraiu de forma irresistível clérigos, teólogos e leigos ao estudo de sua mensagem. É a “joia da coroa”, “pedra fundamental da revelação e da glória divina”. Um “mosaico do restante das Escrituras”. Quase tudo no Apocalipse pode ser conectado a alguma outra parte da Bíblia. É um “resumo de toda a Bíblia”. O Apocalipse é um livro para os nossos dias. Temos três linhas de intepretação proféticas: 1.     Futurista – advoga a ideia de que as principais profecias do apocalipse estão para se cumprir em um futuro incerto. Assim, o Anti-Cristo como um elemento individual surgiria em um futuro distante e esperado. Assim, uma das bestas surgiu no passado, mas a ...

A Morte A morte foi um dos temas mais desenvolvidos por poetas românticos. A importância desses poetas é tão significativa que fez surgir uma classificação na taxionomia romântica. São os chamados poetas da segunda geração romântica. Os poetas da morte, do sombrio, da solidão. São os ultrarromânticos. Alguns os chamam de Byronismo, uma referência a ao poeta inglês Lord Byron. No Brasil, o nome mais significativo desta geração romântica foi o jovem estudante de direto Álvares de Azevedo. Para esses poetas, a morte é a solução para a desventura. Em seu poema Lembrança de Morrer, em sua obra mais famosa, Lira dos Vinte Anos, ele escreve: "Quando em meu peito rebentar- se a fibra, Que o espírito enlaça à dor vivente, Não derramem por mim nem uma lágrima Em pálpebra demente."[...] "Eu deixo a vida como deixa o tédio" [...] Raul Se...