MINHA RUA

MINHA RUA

Ai que saudade de minha rua
No tempo em que eu era criança;
Coração inocente cheio de esperança
Quando a vida não era nua e crua.

Nela eu brincava, nela eu corria,
Sem pensar no amanhã (só o hoje);
Quem dera eu ainda fosse
Aquele menino a correr um dia.

Daria tudo por aquele momento,
Que se ele pudesse me voltar...
Eu o iria melhor aproveitar,
Esquecer do hoje, do sofrimento.

Ai que saudade daqueles dias,
Saudade de minha saudosa rua;
E como artista, ator que atua,
Tento viver vidas assim- vadias.

Francimar Pires

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