TRÊS MENSAGENS ESQUECIDAS NO TEMPO- APOCALIPSE

TRÊS MENSAGENS ESQUECIDAS NO TEMPO-  APOCALIPSE

INTRODUÇÃO

A maioria dos livros do Novo Testamento são cartas que foram escritas pelos santos apóstolos a várias congregações, e que o cristianismo aceita como Palavra autorizada de Deus para nossa época.

Há algumas coisas em comum nas cartas escritas às sete igrejas:

1. Em cada caso, o Senhor se apresenta com uma identificação especial adequada às necessidades desse período da igreja.

2. Há um elogio que reflete as virtudes desse período (menos Laodicéia)

3. Há uma reprovação destinada a ajudar a crescer em áreas débeis da igreja (menos Esmirna e Filadélfia)

4. Também se inclui uma admoestação e uma promessa. 

Deus escreve sete cartas à sete igrejas que representam sete períodos da história da igreja cristã na terra:

1. Éfeso: da pureza apostólica (I século). Foi um tempo de grande crescimento. O historiador Gibbons diz que os cristãos chegaram a ser nessa época uns 6 milhões.

2. Esmirna: era de perseguição e martírio (100-313). Foi o período de horrendas perseguições do império romano contra os cristãos que foram queimados vivos, decapitados, entregues às feras no circo romano, etc. Para esses fiéis mártires o Senhor não tem reprovação. O período termina com o Edito de Tolerância de Milão, assinando por Constantino no ano 313.

3. Pérgamo: era de compromisso (4 a 6 séc.). Como Satanás não pôde destruir a igreja com as perseguições, tratou de corrompê-la em compromisso com o Estado, introduzindo na igreja pagãos não-convertidos e que conservavam parte de suas ideias. Esse paganismo introduzido na igreja, foi tirando sua força espiritual.

4. Tiatira: era de apostasia (6-15 séc.). É a idade média. Jezabel, filha de um rei sidônio, adoradora de Baal, a qual introduziu a idolatria e a corrupção religiosa em Israel, é aqui o símbolo da apostasia e corrupção religiosa aberta.

5. Sardes: era de reforma (16-18 séc.). É quando a verdade bíblica começa a abrir caminho por meio da pregação dos reformadores. Apocalipse 3:2 profetiza a tragédia vivida pelas igrejas que, após a morte de seus fundadores, deixaram morrer parte das verdades descobertas e pregadas pelos reformadores.

6. Filadélfia: era de reavivamento (18-19 séc). Filadélfia quer dizer amor fraternal. E o nascimento da expansão missionária e a organização das Sociedades Bíblicas. Começa a estudar-se Daniel e Apocalipse e surgem os maiores realivamentos da história.

7. Laodicéia: era presente. Apesar da triste condição da igreja, Deus continua a amá-la; não tolera seus erros, mas lhe dirige os conselhos mais conservadores (3:20).

I - CONHEÇO AS TUAS OBRAS (2:2,9,13,19; 3:1,8,15)

1. Deus conhece cada Igreja

2. Deus conhece cada tempo

3. Deus conhece cada membro

4. Não podemos enganá-lo

II - AO VENCEDOR (2:7,11,17,26; 3:5,12,21)

1. Deus tem vencedores em cada igreja

2. Deus tem vencedores em cada tempo

3. Cada membro pode ser um vencedor

4. Deus conhece cada vencedor

III - QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ ÀS IGREJAS (2:7,11,17,29; 3:6,13,22)

1. Suas ovelhas ouvem a Sua voz

2. Devemos obedecer ao ES

APELO

3:20

1. Jesus está à porta

Em Israel, as moradias dos períodos do Novo Testamento eram sempre pequenas e contendo apenas uma única entrada. Uma porta que era sempre aberta ao nascer do sol e fechada ao sol se declinar. O horário deste apelo é a noite.

2. E bato. Como as portas estavam sempre abertas durante o dia, não se batia na porta. E mesmo a porta estando fechada, o costume era chamar pelo nome. O ato de bater na porta aponta uma urgência.

3. Ouvir a minha voz. Jesus não só bate à porta como sinónimo de urgência mas também chama pelo nome. Meu nome diz quem sou e diz que Ele me conhece pelo nome.

4. Entrarei. Se Jesus deseja entrar é porque não está dentro. Eis a importância do apelo: ela é feita à igreja de laodiceia. O apelo é feito para o povo de Deus de hoje.

5. Cearei. Jesus deseja tomar connosco a ceia da salvação.

Francimar Pires

Uma adaptação do Seminário Revelações do Apocalipse de Daniel Belvedere.