EM BUSCA DA VERDADE

EM BUSCA DA VERDADE

INTRODUÇÃO

Desde tempos imemoráveis que o homem busca a Verdade. Os gregos talvez tenham sido os primeiros a empreender uma tentativa sistematizada para descobrir a Verdade. Houve os filósofos pré-socráticos que diziam que a verdade fluía como a água, ou era sólida como a terra.


Os séculos se passaram e surgiu vários conceitos de Verdade. Esse modelo filosófico historicamente ficou conhecido como helenismo.


Depois dos gregos foi a vez dos romanos empreender sua busca pela Verdade. Os romanos absorveram praticamente toda a filosofia helenística  e construíram a posição latina da busca pela Verdade.

Pilatos era um profundo estudioso e buscador desta Verdade. Estudava a filosofia grega e a latina. A essência da Verdade o incomodava.

Em um dia excecional, ele é posto diante de uma situação excepcional. Um "marginal" é posto à sua frente e todos pedem a pena capital. Mas ao olhar aquele homem, Pilatos nota que Ele não é um simples "marginal". Curioso, estabelece um diálogo:

- "És tu o rei dos judeus?" (Jo 18:33 ú.p.)

Esta era a acusação. Uma heresia para o público judeu. Mas Jesus sabe bem reverter a situação. Pilatos foi ao encontro deste "marginal" para o interrogar, mas era, na realidade, Jesus que o estava interrogando:

- "Vem de ti mesmo essa pergunta ou to disseram outros a meu respeito?" (Jo 18:34).

Pilatos parece se irritar com o questionamento. A pergunta retórica do Procurador romano visava dar ao "criminoso" a real situação:

- "Sou eu judeu?" (Jo 18:35 p.p.).

Ou seja, não serás julgado ou condenado por tua nação, mas pela nação romana.

Jesus tem em suas mãos a arte de causar impacto:

- "O meu reino não é deste mundo" (Jo 18:36 p.p.)

Isso causou impacto na autoridade romana. Pilatos tenta entender:

- "Logo, tu és rei? (Jo 18:37 p.p.)

A pergunta era diferente da primeira. Já era uma pergunta pessoal.

Agora Jesus acrescenta ao diálogo uma palavra-chave. A palavra que nunca mais saiu da memória deste "nobre" Procurador romano: Verdade.

- "Vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" (Jo 18:37).

João 18:38 dá a pergunta do coração deste homem: "O que é a Verdade?"

Pilatos entendeu essa pergunta como a pergunta de sua vida e viu a chance de ter o questionamento de sua vida respondido por um "marginal criminoso". O silêncio de Jesus calou fundo no coração daquele romano curioso.

DESENVOLVIMENTO

Em João 17:17 temos a Verdade apresentada como ferramenta de santificação e separação. A Verdade torna seu possuidor em alguém especialmente separado para uma finalidade específica. Esta Verdade santificadora é a Tua Palavra", ou seja, a palavra de Deus. A palavra de Deus santifica e separa e é a verdade.

Em Pv 23:23 aconselha-nos a "comprar a verdade" e não a vender. A Verdade precisa ser buscada, adquirida, comprada. E a tendo, não deve ser vendida.

Em Sl 119:142 diz que a lei do Senhor "é a própria verdade". Esta verdade é a mesma que santifica e deve ser comprada e não vendida.

Em Êx 31:18 nos informa que os mandamentos de Deus (o Decálogo) foram escritos pelo próprio dedo de Deus em duas tábuas de pedra. Este ato matrializa a vontade de Deus para o Seu povo. As pedras simbolizam eternidade.

Em At 20:28-31, Paulo estabelece bispos para cuidar do rebanho do Senhor. Paulo anuncia uma apostaria: "homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles" e nos aconselha a vigiar.

Em Dn 8:12 fala de um poder que iria "atingir o exercito dos céus, lançar por terra e os pisar" (8:10). Daniel anunciou ainda que esse poder iria engrandecer-se (8:11) e diz que esse poder deitaria "por terra a verdade", e ainda prosperaria.

Em 7:25, Daniel afirma que esse mesmo poder "proferirá palavras contra o Altíssimo", um poder blasfemador; que "magoará os santos do Altíssimo", um poder perseguidor; e "cuidará em mudar os tempos e a lei, um poder que se arroga igual a Deus.


CONCLUSÃO



Isaías 8:16 diz: "sela a lei no coração dos meus discípulos". 


Francimar Pires

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