A ESPERA NA PRAÇA

A ESPERA NA PRAÇA

Crianças felizes a correr,
Ele naquele banco a esperar;
Pessoas passam a passar,
E a dele nada de aparecer.

O tempo se põe a passar,
No relógio parece correr;
Ela nada de aparecer,
E as pessoas não deixam de passar.

Ele dela sente saudade,
Por isso se põe a esperar;
Não sabe a que horas chegará,
O motivo daquela ansiedade.

A espera é sempre dolorosa,
Quando a espera envolve saudade;
Quem espera tem ansiedade,
De chegar aquela hora.

A hora corre a passar,
E quem espera se angustia;
Quando vê passar mais um dia,
Sem o amor o contentar.

Quem espera por um amor,
Sabe como é dolorido esperar;
Quem ama sabe amar,
Quem ama sabe o que é amor.

As crianças vão embora,
Ninguém mais a passar;
Só ele sentado a esperar,
E o tempo para na hora.

Ela ao longe é vista,
Ele ao longe é visto;
Ora, quem diria isto?!
A alegria é mista.

Francimar Pires

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