SONETO DE SECA

SONETO DE SECA

Queima o sol a sua plantação,
Seca-se toda a água do ribeiro;
Enquanto observa triste o fazendeiro
Mirrar junto a alma e o coração.

Queima o sol à pique lá no céu,
E cá, em baixo, a sede mata;
O animal da água sente falta,
A abelha trabalha sem ter o mel.

No alto, o luar alivia e esfria,
Prateia do céu o branco terreiro,
Alivia o coração sertanejo

Enquanto a alma pranteia,
A cabeça pensativa meneia,
E espera a chuva cair um dia.

Francimar Pires

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