SONETO DE UMA VIDA DE AMOR
SONETO DE UMA VIDA DE AMOR
A televisão clareia a noite silenciosa,
O galo canta uma triste serenata;
As sombras somem de melindrosas,
Os grilos ensaiam sua cantata.
Meus olhos inertes no brilho triste
De uma imagem acinzentada;
De repente um clarão persiste
A iluminar a calma madrugada.
Levanto, acendo a luz, paro e penso:
Ao longe sei que dorme o meu amor,
Sei que amar é sentir um pouco de dor...
E quando o sol nasce, nele me esquenta,
Nele disfarço a tristeza e a dor
De quem vive uma vida, uma vida de amor.
Francimar Pires
Comentários
Postar um comentário