SONETO À MIMHA IRMÃ
SONETO À MIMHA IRMÃ
Minha irmã, a ti vai o meu canto,
Em uma vida de eterna lembrança,
Vivendo a existência dada de herança
E a cada passo dado, um espanto.
Minha irmã, a ti dedico saudade
Da época de nossa curta infância,
Onde a inocência era em abundância
Nas ruas de nossa saudosa cidade.
No corre corre nosso mas ruas,
Toda meninada correndo - nuas;
Com gritos de quase cem crianças...
Hoje somos todos caretas, adultos:
Inteligentes, ignorantes, cultos, incultos...
Restou-nos apenas as primeiras lembranças.
Francimar Pires
Comentários
Postar um comentário