SONETO À MINHA FILHA
SONETO À MINHA FILHA
Hoje sonhei com minha filha,
Dava-lhe de boa noite um beijo;
Eu a olhava... nossa, que linda!
Hipnotizado fiquei com seu jeito.
Era tarde da noite quando acordei,
Meu peito bateu triste de saudade;
Na escuridão, sozinho, me levantei,
E desfrutei uma pontinha de felicidade.
Na rede balancei - lágrima fugaz -,
Brisa sombria na madrugada...
Ela me existia de tanto amada.
Agitado estava (de repente: paz):
Ela não existe! Mas ela me acalma;
Ela não existe! Mas mora em minh'alma.
Francimar Pires
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