TRÊS VAZIOS
TRÊS VAZIOS
Três pingos distantes,
Porquinhos encazulados;
Três rostinhos constantes,
Mosqueteiros armados.
Alma rendida às três pessoas,
Ser divino em dada uma;
Braça de rio, três canoas
Que à beira do rio flutua.
Três saudades a cortar,
Cada uma mais dolorida;
Cada dor a machucar,
A magoar fera ferida.
Apenas as cascas ficaram,
Lembranças de quem se foi;
Três histórias se findaram,
Em cada conto que se foi.
Um ninho hoje vazio,
Três furiquitas voaram;
Na encosta, à beira do rio,
Elas ainda não voltaram.
Francimar Pires
Comentários
Postar um comentário