TRAPOS DE IMUNDÍCIA

TRAPOS DE IMUNDÍCIA

"Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam" (Isaías 64:6).


O ser humano nasce separado de Deus e sua natureza já é, de origem, estranha ao Criador. E a essência humana é produzir o distanciamento de Deus, desenvolvendo um gosto natural em estar distante do Ser Divino.

Em contrapartida, a justiça que Deus espera de nós não pode ser mera justiça humana. Precisa ser algo mais profundo. Ou seja, "a simples mudança exterior de hábitos, o simples bom comportamento que podemos conseguir com um pouco de esforço e domínio próprio não contam para Deus" (Pr. Alejandro Bullon).

"Não basta a mudança exterior para pôr-nos em harmonia com Deus. Muitos há que procuram reformar-se, corrigidos este ou aquele mau hábito, e esperam desse modo tornar-se cristão, mas estão principiando no lugar errado" (PJ, 97). 

"Muitos que se chamam cristãos são meros moralistas" (PJ, 315).

"Mera mudança de hábitos não é cristianismo" (Pr. Bullon). Nenhuma reforma autêntica começa com comida, cabelo, ou roupas. Estes "estão principiando no lugar errado". E isto não quer dizer que comida, roupa ou o comportamento não tenham nada a ver com a vida cristã. Mas estas mudanças são o resultado de um vida cristã e não a causa. "Qualquer coisa que o homem faça, separado de Deus, está manchado pelo orgulho e o egoísmo, que são a marca registrada do pecado" (Pr. Bullon).

"Nossas justiças são como trapos de imundícia". "Se uma pessoa não vive uma autêntica vida de comunhão com Jesus, não tem condições de viver as verdadeiras obras de justiça de Deus, porque a mancha do pecado está em tudo que ela realiza" (Pr. Bullon).

Que esta seja a nossa oração: "Senhor, Tú és a minha justiça; sem Ti eu não sou nada. Quero viver perto de Ti, quero andar contigo ao longo deste dia, quero sentir a Tua presença permanente, mostrando-me o caminho e produzindo em meus atos os verdadeiros frutos de Tua justiça" (Pr. Bullon).



PR BULLON

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