Livre arbítrio

Livre arbítrio

A doutrina do livre-arbítrio refere-se à capacidade de escolha autónoma realizada pela vontade humana. Isso significa dizer que o ser humano é dotado da capacidade de escolha. E tal capacidade não diminui em nada a Soberania de Deus, posto ter sido o próprio Criador da natureza e do homem que o dotou de tal capacidade.

Muito embora a questão do livre arbítrio seja alvo de estudos e análises em diversas das ciências humanas, e não apenas da teologia e/ou da religião.

A muito tempo atrás, antes mesmo da teologia dar seus passos como conhecimento objetivo do mundo, a filosofia já engatinhava rumo à questão. Criou-se o conceito de Determinismo mecanicista, tendo em vista uma visão mecanicista do cosmo. Destes passos primários, os conceitos de Determinismo e livre-arbítrio (muito embora esse terno já seja de domínio da teologia) têm ganhado novas roupagens.

Mesmo que as discussões sejam sempre orquestradas por grandes nomes, é imperativo o uso da Bíblia como ferramenta principal e normativa. Vejamos o que diz a bíblia:

Em genesis 1:26 diz que o ser humano foi criado a "Imagem" e "semelhança" de Deus. Os dois termos, por si só já tiveram o seu cabedal de reflexões. Mas isso quer dizer que, em princípio, temos, ou tivemos, uma natureza que compartilha de semelhanças com Deus. Isso trás ao homem dignidade. Já os animais, não tendo os mesmos atributos, agem por natureza instintiva.

Em Deuteronômio 30:19-20  Deus coloca doente do homem duas possibilidades e uma escolha. Há o caminho da vida e o caminho da morte. Há o caminho da benção e o da maldição. E Deus faz um apelo para que escolham a vida e não a morte, a benção e não a maldição. Ora, Deus deu ao povo a capacidade de escolher entre vida e morte (salvação e perdição), benção e maldição. 

Em Josué 24:15 Deus faz a mesma coisa: oferece ao povo dois caminhos e uma escolha.

Lógico que as discussões são muito mais complexas do que estas simples análises textuais. Dentro do campo teológico, temos dias escolhas: ou somos calvinistas e defendemos o superlativo da Soberania de Deus, ou optámos pelo arminianos e harmonizamos a livre escolha humana e a soberania de Deus. 

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