O CRISTÃO E A POLÍTICA II

O CRISTÃO E A POLÍTICA II

INTRODUÇÃO

O que é Política?
A arte de governar e ditar leis e regulamentos, com o fim de mater a tranquilidade e a segurança pública, a ordem e os bons costumes.
Nesse sentido, podemos falar de política de Estado, política educacional, política empresarial, política familiar e também a política eclasiastica.
A ideia prevalecente dentro do cristianismo é a mesma enfatizada por Jesus no sentido de "dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" (Mt. 22:18 a 21).

DESENVOLVIMENTO

1. Romanos 13:1 a 6

 A. O princípio da obediência deve reger o cristão em assuntos de governo. Bons cidadãos estão sujeitos ao Estado e espera-se que os cristãos sejam também bons cidadãos;
B. A consciência do cristão ao obedecer as autoridades competentes deve ser a de que Deus a instituiu com um propósito devida, para uma finalidade;
C. Estar contrário aos reclames dos governos constituídos é estar em rebeldia tanto com os governos dos homens como do Governo Divino, sendo passivo de condenação;
D. Deus usa governos homens para cumprir Seus propósitos, são ferramentalidades divinas para cumprir propósitos sagrados;
E. Devemos estar em pleno status de cidadão, em nada devedores do Estado ou dos governos.

Lembremo-nos de que a carta aos romanos foi escrita em algum momento entre os anos 57 e 58, época em que Nero governava o império 

2. Tito 3:1

Devemos nos sujeitar às autoridades constituídas. Aqui rege o princípio da obediência e sujeição. O cristão é sempre um bom cidadão e sendo um bom cidadão, a obediência e a sujeição ao Estado se faz essencial nesta relação entre Estado e cidadão/cristão.

3. I Pedro 2:13 a 16

A.  Eis o princípio de sujeitar-se a uma autoridade humano, governo, Estado. E a base para essa sujeição é o Senhor. Ele é quem define os limites da sujeição. Mas a sujeição é necessário na relação cristão-governo-Reino;
B. É preciso considerar cada governo humano como que enviado por Deus em seus atos, mesmos que cruéis, injustos, profanos, ímpios, seculares e mundanos;
C. Honrai o rei; respeitai, dai-lhe direito de ser.

4. I Timóteo 2:1 a 2

Paulo exorta os irmãos à práticas religiosas como súplicas e orações. Estimula os irmãos a orarem por todos os homens e inclui os reis, os "investidos de autoridade". Esta oração tem uma finalidade: para que seja possível a cristandade viver vida tranquila e mansa. E arremata o conselho com: Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador.

A Bíblia contém exemplos de homens leais a Deus, que atuaram em governo do mundo colaborando para o bem-estar da comunidade.

1. José - serviu no Egito como primeiro ministro;
2. Daniel - foi ministro nos reina reino da Babilônia e dos Medos e Persas;
3. Esdas e Neemias - casa qual exerceu seu papel na nação Medo-Persa.

Os melhores cidadãos de um país deveriam ser os cristãos e, entre os cristãos, os adventistas deveriam ser um exemplo de amor à pátria e de colaboração para o seu engrandecimento.
Em caso de conflito com os princípios bíblicos e as exigências políticas, a posição a ser tomada está bem definida nas palavras de Jesus: "Daí a Cesar o que é de César, a Deus o que é de Deus". Pedro acrescenta: "importa obedecer a Deus do que aos homens" (At. 4:19; 5:29).

CONCLUSÃO

"Jesus mandou aos seus discípulos que em vez que se opor às ordens das autoridades, deveriam fazer mais do que se requeria deles. No possível, deveriam cumprir toda obrigação, além do que exigia a lei do país" .
O Maior Discurso de Cristo, 62

Texto adaptado de Horne P. Silva em Revista Ministério de Nov/Dez de 1996.

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