CRISTO E A PROPENSÃO PARA O PECADO
CRISTO E A PROPENSÃO PARA O PECADO
INTRODUÇÃO
Um questionamento comum vem da polêmica lapsariana que diz respeito a se Cristo tinha propensão para o pecado ou não.
A pergunta da questão é: Cristo tinha vontade de pecar ?
I - O ARGUMENTO DA SEMELHANÇA
Há aqueles que advogam o pensamento de que para ser nosso exemplo, em todos os sentidos, era necessário que Jesus vencesse o pecado nas mesmas condições em que somos chamados a fazê-lo.
Mas isso não pode ser verdadeiro porque uma compreensão teológica do assunto indica que Cristo resistiu a tentações muito maiores do que aquelas às quais jamais fomos chamados e resistir.
II - O ARGUMENTO DA GRADUAÇÃO
Martin Weber declara que a diferença básica entre as tentações de Cristo e as dos demais homens é precisamente uma diferença de graus:
"Cristo foi tentado a suprimir Sua Natureza humana adquirida e liberar Sua divindade natural. Nós somos tentados a suprimir nossa natureza espiritual adquirida e liberar nossa pecaminosa Natureza humana"
ELLEN G. WHITTE
Recorrendo a Ellen G. Whitte, não podemos ter dúvidas a respeito de como ela encarava a questão:
"Ele é um irmão em nossas enfermidades, mas não no possuir semelhantes paixões, como Aquele que é sem pecado, Sua natureza repugnava o pecado".
"Seja cuidadoso, extremamente cuidadoso a respeito de como lidar com a natureza humana de Cristo. Não o apresente ao povo como sendo um homem com propensões para o pecado... Ele podia ter caído, mas em nenhum momento houve nEle qualquer propensão para o mal. Ele foi assaltado pelas tentações no deserto da mesma forma que Adão o foi no Eden".
"Foi Cristo o único ser livre de pecado, que já existiu na terra ".
CONCLUSÃO
Se Ellen G. Whitte parece tão clara a respeito deste assunto, por que existe tanta polêmica na igreja relacionada com ele?
Milton L. Torres, Revista Ministério de Nov/Dez de 1996.
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