A TUMBA VAZIA
INTRODUÇÃO
Os argumentos contra a ressurreição de Cristo são tão insuficientes quanto a rocha que foi colocada para O sepultar.
O que um zumbi e Frankestein têm a ver com Jesus?
A resposta: os três, supostamente, ressuscitaram!
Essa foi uma piada que Richard Dawkins - líder do movimento neoateísta e autor do best-seller "Deus, um Delírio" - postou no seu twitter, em outubro do ano passado. Como se percebe, ironia e sarcasmo são armas recorrentes na atual batalha intelectual contra a fé cristã.
Você não acredita na existência de zumbis, como os do filme Resident Evil, nem nos contos de terror de Mary Shelley, a autora de Frankestein. Mas, por que então acreditar na ressurreição de um carpinteiro judeu do primeiro século? Por que rejeitar os relatos fantasmagóricos da ficção e aceitar a narrativa bíblica sobre a Ressurreição?
A doutrina da ressurreição de Cristo é uma doutrina basilar do cristianismo, e atacar a historicidade dessa doutrina é golpear o coração da fé cristã, pois "se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé" (I Cor 15:17).
Como prova de que 2 bilhões de pessoas não estão cegamente enganadas, é possível encontrar evidências bíblicas e extrabíblicas de que a tumba de José de Arimateia ficou vazia naquele domingo de Páscoa.
I - CTRL+C E CTRL+V?
Jesus não existiu! Essa é a tônica do documentário alemão "Espírito de um tempo", ondea tese principal seria que a história de Jesus seria um Ctrl+C e Ctrl+V de várias narrativas sobre deuses pagãos do passado, que também nasceram de uma virgem, fizeram milagres, morreram e ressuscitaram. Em outras palavras. "plágio mitológico".
Apasar de o documentário despertar o interesse por colocar o cristianismo como uma das mariores teorias de conspiração, a tese da produção peca em erros básicos, sem contar que ignora as evidências históricas a favor da ressurreição.
Os pecados do documentário:
1. Nascimento sobrenatural
O nascimento virginal de Jesus é distinto da origem sobrenatural dos deuses. No paganismo, as divindades que nasceram de uma virgem foram frutos de um romance entre deuses ou entre o ser divino e um humano. No relato bíblico, o menino Jesus não é concebido a partir de uma relação sexual.
2. O conceito de Ressurreição
Ao contrário da Bíblia, que relata a ressurreição corpórea de Cristo, na mitologia pagã, os deuses desaparecem e voltam (mas sem morrer) ou os que morrem, ressurgem numa outra forma na natureza.
3. A originalidade
Todo o relato do nascimento, vida , morte e ressurreição de Jesus é único ou distinto, não encontrando paralelos próximos nas lendas sobre divindades egípcias, persas , indianas, gregas e romanas.
4. Plagiadores pagãos
Contrariando os críticos, tudo indica que os povos pagãos copiaram e adaptaram a história da ressurreição de Cristo conforme suas crenças, tendo em vista que o relato bíblico é mais antigo do que as lendas pagãs.
Evidências da ressurreição de Cristo:
1. A tumba de José de Arimateia
Segundo os Evangélhos, Jessus foi sepultado no túmulo desse Seu discípulo rico, que era membro do Sinédrio, o órgão responsável pelo julgamento fraudulento de Cristo. Por fazer parte da elite religiosa da época, o jazigo de José de Arimateia deveria ser bem conhecido pelos judeus e cristãos. Se os autores bíblicos quesessem enganar alguém, não fariam menção a um túmulo que poderia ser verificado.
2. A sepultura vazia
Seria totalmente insano da parte dos discípulos se eles começassem a pregar a ressurreição e a tumba não estivesse vazia. Ao invés de acusarem a presença do corpo de Cristo no túmulo, os líderes judeus, temendo que a notícia do milagre se espalhasse, disseram que os discípulos o haviam roubado. Prova de que o corpo nãooo estava na tumba no domingo de manhã.
3. As várias aparições de Jesus
Os críticos sugerem que tdoas as testemunhas da ressurreição tiveram, na verdade, uma alucinação. Porém, estranho é pensar num delírio coletivo em todos os lugares e circunstâncias em que o Cristo ressurreto Se manifestoiu. Paulo menciona várias testemunhas oculares do milagre (I Cor 15:3-7) que viviam em sua époda. Se a ressurreição fosse uma farsa, o apóstolo poderia ser facilmente desmascarado. Além disso, as mulheres foram as primeiras pessoas a ver Jesus no domingo. Em razão de o testemunho delas ser ignorado por aquela sociedade machistoa, dificilmente os discípulos (homens) baseariam sua crença e pregação em depoimentos desacreditados.
4. Disposição para o martírio
Com exceção de João, que teve morte natural, todos os discípulos sofreram martírio por crer e pregar a ressurreição de Jesus. É difícil pensar que eles, bem como milhares de seus contemporâneos, deram a vida motivados por uma grande farsa. Para os primeiros cristãos, a ressurreição de Cristo foi um fato histórico e uma experiência real com o Salvador.
Ainda que você não tenha estado naquele jardim na manhã do domingo de Páscoa de 31 d.C, e mesmo separado por quase 2 mil anos das aparições de Jesus, a ressurreição pode ser real para você. É preciso aceitar racionalmente o fato do passado e experimentar um relacionamento com o Cristo do presente.
Temos a certeza de que o poder que tirou Cristo do túmulo será o mesmo que convidará, na volta de Jesus, os justos para a vida . Aleluia! Isso é Páscoa!
Texto adaptado da Revista Conexão J.A. de Abril-Junho de 2010
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