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Mostrando postagens de agosto, 2022

TRÊS DIFICULDADES COM O PERFECCIONISMO

TRÊS DIFICULDADES COM O PERFECCIONISMO INTRODUÇÃO  A igreja sempre sofreu com o problema do perfeccionismo. Desde o início da igreja sempre tem surgido esse assunto. Até os dias de hoje, esse assunto sempre ressurge em foco. Alguns problemas com o assunto: I - DIMINUTA OBRA REDENTORA Há uma necessidade cada vez menor de Redentor.  Se, algum dia antes da segunda vinda de Cristo, um grupo de homens viver na terra, sem a necessidade de Sua intercessão, por que ela seria necessária hoje? Não poderíamos ser vitoriosos sobre o pecado por nossas próprias forças? II - RESULTADOS LEGALISTAS A defesa de um PERFECCIONISMO absoluto geralmente descamba para o legalismo. Além disso, todos aqueles que possuem tendências perfeccionistas sabem o quão frustante é a experiência de lutar no sentido de se tornarem absolutamente perfeitos durante todo o tempo. III - A IDEIA DO ATRASO DE CRISTO COMO RESULTADO DA NOSSA FALTA DE PERFEIÇÃO  A própria idéia da demora da segunda vinda de Cristo é um...

PERFECCIONISMO

PERFECCIONISMO INTRODUÇÃO  Provavelmente, a primeira vez em que houve um confronto na igreja a respeito da natureza de Cristo deve ter sido por ocasião do pronunciamento de A. T. Jones, na Assembléia da Associação Geral de 1895: A POLÊMICA  "A natureza de Cristo é precisamente a nossa natureza. Em Sua natureza humana não há sequer uma partícula de diferença entre Ele e você". Jones foi confrontado pelos delegados com a declaração de Ellen Whitte, citada anteriormente: "Como Aquele que é sem pecado, sua natureza repugnava o pecado". Jones buscou uma evasiva: "Ele foi feito em semelhança de carne pecaminosa; não em semelhança de mente pecaminosa. Não arrastemos Sua mente a isso. Sua carne era nossa carne, mas a mente era a mente de Cristo Jesus". PONTO FUNDAMENTAL: CRISTO PODE, NÓS PODEMOS  Por causa dessa diferença de opinião, alguns irmãos dissidentes insistem até hoje que a principal razão para a apostasia de Waggoner e Jones, os dois baluartes da verdade...

CRISTO E A PROPENSÃO PARA O PECADO

CRISTO E A PROPENSÃO PARA O PECADO INTRODUÇÃO Um questionamento comum vem da polêmica lapsariana que diz respeito a se Cristo tinha propensão para o pecado ou não. A pergunta da questão é: Cristo tinha vontade de pecar ? I - O ARGUMENTO DA SEMELHANÇA Há aqueles que advogam o pensamento de que para ser nosso exemplo, em todos os sentidos, era necessário que Jesus vencesse o pecado nas mesmas condições em que somos chamados a fazê-lo. Mas isso não pode ser verdadeiro porque uma compreensão teológica do assunto indica que Cristo resistiu a tentações muito maiores do que aquelas às quais jamais fomos chamados e resistir. II - O ARGUMENTO DA GRADUAÇÃO Martin Weber declara que a diferença básica entre as tentações de Cristo e as dos demais homens é precisamente uma diferença de graus: "Cristo foi tentado a suprimir Sua Natureza humana adquirida e liberar Sua divindade natural. Nós somos tentados a suprimir nossa natureza espiritual adquirida e liberar nossa pecaminosa Natureza humana...

CRISTO E A POSSIBILIDADE DE PECAR

CRISTO E A POSSIBILIDADE DE PECAR INTRODUÇÃO Surpreendentemente, a Bíblia não dá uma resposta explícita à indagação se Jesus poderia ou não ter cedido ao pecado. As ela deixa claro que Ele foi severamente tentado, e, portanto, parece subentender uma resposta afirmativa. POSICIONAMENTOS Entre os defensores históricos da impossibilidade de Cristo tinha de pecar encontrava-se a figura de W.J. Waggoner, famoso por sua participação na Assembleia de Mineápolis da Associação Geral de 1888. Declarou que Jesus não podia pecar. Louis Berkhof, eminente teólogo protestante, afirmou ser difícil "imaginar as tentações dAquele que não podia pecar". Ellen G. Whitte afirmou: "As tentações as quais Cristo esteve sujeito foram uma terrível realidade. Como um agente livre, Ele foi posto à prova, com a liberdade de ceder às tentações de Satanás e agir contrariamente aos propósitos de Deus. Se não fora assim, se não tivesse sido possível que Ele caísse, então Ele não podia ter sido tentado em...

O PERFECCIONISMO E A VOLTA DE JESUS

O PERFECCIONISMO E A VOLTA DE JESUS INTRODUÇÃO  A idéia corrente de que há uma demora com respeito à volta de Jesus é teologicamente ligada a dois outros conceitos muito importantes: 1. A Natureza de Cristo; 2. Perfeição cristã. A CONTROVÉRSIA CENÓTICA A polêmica a respeito do fato de Cristo, durante Seu Ministério terrestre, ter ou não tido vantagens sobre o homem comum no que tange às tentações que teve que resistir, é, historicamente, antiga e se insere numa discussão ainda mais ampla, a chamada controvérsia CENÓTICA:  Absteve-se Cristo de usar Seus atributos divinos inteiramente, ou apenas usou-os veladamente? Esse debate surgiu do confronto de duas universidades luteranas (Giessen e Tübingen) acerca do vocábulo grego "kénosis", cuja forma verbal aparece em Filipenses 2:7 e 8. No entanto, para os luteranos, a controvérsia terminou subitamente por causa da Guerra dos Trinta Anos, sem nenhum resultado definitivo. A POLÊMICA LAPSARIANA A CONTROVÉRSIA CENÓTICA desemboca, mais...

ELE REPARTIU SUA GLÓRIA EM TUDO E EM TODOS

ELE REPARTIU SUA GLÓRIA EM TUDO E EM TODOS INTRODUÇÃO  A glória do Senhor, que a princípio estava vinculada à revelação de Seu caráter, de uma forma mais clara, na vida da nação judaica, nos ritos do santuário, tanto no deserto como no templo, foi finalmente revelada em Jesus Cristo. Deus foi glorificado no Filho, e partilha Sua Glória com todos os que dEle se aproximam e reclamam a salvação pela fé. I - GLÓRIA E CARÁTER A glória é a revelação do caráter de Deus: santidade, bondade, misericórdia, amor, justiça. A essência de Sua Natureza é entendida como Sua glória, e a todos está disponível. Em Jesus, podemos ser participantes dela e, por Ele, reparti-la com a humanidade. A glória divina tem aplicação dupla: um fogo consumidor do pecado; e uma manifestação de claridade que ilumina e confirma a presença de Deus entre Seu povo. II - FOGO E LUZ Como fogo: 1. A glória divina como um fogo consumidor foi vista na experiência de Sodoma e Gomorra (Gn. 19:24); 2. Na rebelião de Coré, Datã ...

ELE REPARTIU SUA GLÓRIA COM A IGREJA

ELE REPARTIU SUA GLÓRIA COM A IGREJA INTRODUÇÃO  1. A princípio, Israel revelou a glória de Deus. No entanto, algo deu errado. 2. Israel trocou a glória do Senhor pela glória do quase nada ou do nada vale, os ídolos (Jer. 2:11). 3. Deus mesmo havia confessado não repartir Sua glória com falsos deuses (Isa. 42:8). I - A GLÓRIA DE DEUS 1. O Senhor tem ciúmes de Sua glória, pois é a expressão de Si mesmo. 2. Seu caráter está vinculado à manifestação de Sua glória. 3. Ela é a santidade revelada na vida de Seu povo. II - O PLANO B 1. Falhando Israel, o problema foi resolvido através da encarnação do próprio Filho de Deus. 2. O Filho de Deus viria como Homem  para repartir a glória do Pai entre os homens. 3. O Messias nasce em Belém, ocultando a glória do Senhor na simplicidade de um bebê, oriundo de pais pobres. Ver Pv. 25:2 III - O MISTÉRIO 1. Era o Mistério encoberto desde a antiguidade, mas agora revelado em toda a sua plenitude. 2. Lucas 2:32 - no cântico de Simeão, a glória de...